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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Só quero um psiquiatra que a consulta não dure 10 minutos, já passei por 3 e nenhum acertou a medicação. Como um médico passa um medicamento sem saber todo o histórico de uma pessoa com depressão e ansiedade?
  • Idealmente, a maioria das consultas deve demorar o necessário para que se possa entender todos os sintomas e estabelecer um diagnóstico e uma proposta de tratamento (primeira consulta) e, em seguida, nas consultas seguintes, saber como o paciente está evoluindo e adotar as condutas pertinentes. Assim, frequentemente é necessário um atendimento de uma hora (às vezes mais). Infelizmente, seja por atitudes inadequadas de alguns médicos, seja pelas limitações impostas pelo serviço público ou pelos convênios, os atendimentos duram muito pouco. No serviço público e nos convênios, por vezes há uma demanda tão grande, que o tempo de consulta acaba sendo reduzido. Quanto a acertar a medicação, mesmo com consultas demoradas não é possível garantir o acerto. Mas, logicamente, uma boa formação, dedicação e tempo suficiente para atender os pacientes ajudam a acertar o diagnóstico e o tratamento. É normal, entretanto, que o psiquiatra precise mudar a conduta algumas vezes, ao longo do tratamento. Também, muitos tratamentos começam a ter efeito apenas após algumas semanas e efeito completo apenas após alguns meses.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Também não sei. Minha consulta dura 1hora ou até 1h e meia dependendo do caso.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Já existe no mercado algum remédio antidepressivo que não afeta a libido na mulher?
  • Existem alguns antidepressivos que não afetam a libido: no Brasil, temos a bupropiona, a mirtazapina, a agomelatina e a trazodona. A questão é que eles têm perfis diferentes e nem todos são eficazes para os mesmos casos, além de possuírem efeitos colaterais próprios como, por exemplo, sonolência com a mirtazapina e a trazodona, aumento do apetite com a mirtazapina, eventual insônia com a bupropiona (que, também, não costuma melhorar a ansiedade, ao contrário da maioria dos antidepressivos). A agomelatina, por sua vez, têm muito menos estudos comprovando a eficácia e não é usada como medicação de primeira linha. Não se deve esquecer, entretanto, que é possível, por vezes, fazer combinações de antidepressivos, de modo a usar o menos possível daqueles que comprometem a libido, além de haver tratamentos (indicados em alguns casos) que não interferem, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), a eletroconvulsoterapia (ECT) e a estimulação magnética transcraniana (EMT). Além disso, em alguns casos, com o tempo de uso, o efeito de diminuir a libido melhora e, finalmente, em algumas situações, em que a pessoa esteja estabilizada inteiramente e há bastante tempo, A CRITÉRIO MÉDICO, é possível em alguns dias diminuir ou mesmo suspender o uso do antidepressivo, de modo a ter relações sexuais mais prazerosas (mas, JAMAIS faça isto por conta própria).

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    •  Suzete Silva Leme Vilela
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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Espero que sua libido já tenha melhorado, mas realmente é chato ficar sem o sexo pois ele ajuda em descarregar as tensões e estresses da semana e da própria doença. Por isso, é importante fazer com uma certa frequência de preferência 3 vezes na semana. Sobre medicamentos tem vários como a bupropiona, venlafaxina, desvenlafaxina e mirtazapina são os que menos causam prejuízo na libido. Desses aí, a bupropiona até aumenta a libido. Converse com seu Psiquiatra que ele vai saber o melhor pra você, baseado nos seus sintomas. Forte abraço e saúde na cabeça.

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  • Sim. Bupropiona não afeta a libido.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Tenho ansiedade e síndrome do pânico, faço tratamento com sertralina e lorazepam, mas não estou aguentando de dor de cabeça todos os dias.
  • A sertralina, sobretudo no início do tratamento, pode levar a dores de cabeça que, geralmente, podem ser controladas com medicações habituais para cefaleias (a critério médico). Entretanto, dores de cabeça podem ter muitas causas, de modo que é importante você consultar seu médico, porque daqui, à distância, não é possível saber qual a verdadeira causa de suas dores e, portanto, qual seria o melhor tratamento.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Procure um Neurologista da sua confiança para ver a questão da dor de cabeça.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • A cefaleia é uma queixa comum que deve ser avaliada por si só, por seu médico, antes de se concluir que se trata de efeito colateral de um dos medicamentos. Aqui não cabe especular. Seu médico deve avaliar, junto a você, o mais rapidamente possível.

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    Dr. Flavio Jozef
    Dr. Flavio Jozef
    Psiquiatria
    Psiquiatria Forense
    Rio de Janeiro / RJ
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Acho que tenho um autista.
  • Procure um bom pediatra primeiramente. Se necessário ele irá te encaminhar para o especialista. Quanto antes souber e iniciar o tratamento, melhor para o desenvolvimento de seu filho, se realmente for autismo. Mas... pode não ser... Só um profissional colhendo história e examinando poderá orientar o que fazer.

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    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Psiquiatria
    Porto Nacional / TO
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  • Olá, tudo bem. Se você acredita que tem um filho autista, a melhor maneira de você saber se ele é realmente um autista é:
    Anote todas as diferenças que você nota nele, peça a escola para observar seu filho por meses e emitir um relato das observações, faça um histórico do seu filho desde o nascimento até os dias atuais. Depois de tudo pronto, procure um psiquiatra infantil. Assim você vai realmente saber se seu filho é autista. Valeu e saúde na cabeça.

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  • Procure uma avaliação neuropsicológica ou um psiquiatra para um diagnóstico mais preciso e correto.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Sinto um calor de cima para baixo, às vezes vontade de chorar e diarreia. Tenho o diagnóstico de TAG mas tomo remédio. É normal sentir isso?
  • Os pacientes que convivem com o TAG podem apresentar uma gama de sintomas tais como taquicardia, náusea, diarreia, tremores, formigamento em regiões corporais, sudorese, insônia, aumento ou perda de apetite entre outros.
    Chorar, especificamente, sem associação a algum fator causador de ansiedade ou alguma situação de vida que lhe deixou triste, pode representar um sintoma a ser melhor investigado pelo seu psiquiatra. Talvez uma mudança nas suas medicações se fará necessário neste momento.

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    • Drª. Ana Paula Faria Moraes
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    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • O TAG se caracteriza por preocupações excessivas e desproporcionais relacionadas a pelo menos duas áreas da vida da pessoa, associado a sintomas corporais como tensão, dificuldades de concentração, dificuldades de sono e, eventualmente, tremores, palpitações. Pode ocorrer, em picos, eventualmente, aumento do trânsito intestinal. Algumas medicações usadas para ansiedade também podem, eventualmente, ter este efeito colateral. Chorar não é algo que seja habitual, quando se pensa num diagnóstico exclusivo de TAG. Entretanto, não é impossível que certas situações e pensamentos relacionados a ansiedade desencadeiem choro. Assim, o ideal é você voltar ao psiquiatra e perguntar a ele. Choro pode ser tanto o início de um quadro depressivo, quanto estar relacionado à ansiedade (como expliquei, acima) ou ser mesmo uma reação totalmente normal a algumas situações da vida.

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    • Drª. Ana Paula Faria Moraes
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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sim. Diversos sintomas físicos podem fazer parte de um quadro de ansiedade patológica. Procure também um profissional da psicologia, assim o tratamento fica mais completo. E tente fazer atividade física, que é comprovadamente eficaz.

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    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Psiquiatria
    Porto Nacional / TO
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.