Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Certamente você deve procurar um psiquiatra, de preferência um que tenha experiência com álcool e drogas. O uso de drogas pode estar relacionado a quadros psiquiátricos como ansiedade e depressão, por exemplo, mas pode ser um problema isolado (isto é, independente de outros quadros psiquiátricos). Qualquer psiquiatra saberá fazer uma avaliação inicial, mas um especialista é melhor, para um tratamento em longo prazo. Psicólogos também podem ajudar, mas psiquiatras são geralmente mais indicados para uma avaliação inicial.
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Olá, tudo bem. Esse é um dos problemas que mais afeta os obesos. Cerca de 50% dos obesos sofrem de transtorno de compulsão alimentar. E, se não tratado, pode levar ao aumento de peso a cada dia. O tratamento é multidisciplinar sempre. O psicólogo deve fazer terapia cognitiva comportamental ensinando a você a mudar as suas atitudes, nutricionista que deve ensinar a comer de maneira responsável, o psiquiatra que ajudará a mudar atitudes e passará medicamentos para reduzir o impulso de comer. De antemão te deixo algumas dicas. Coma a cada duas horas, tome um copo com água sempre antes de comer, tenha na bolsa amendoim ou castanha para sempre comer entre as refeições, coma em um prato pequeno, levante da mesa antes de todo mundo, tire da geladeira comidas hipercalóricas, se tiver fome coma proteínas (carnes). Pronto, acho que respondi tudo. Fica com Deus e saúde na cabeça.
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Primeiramente, é importante que você faça um diagnóstico correto, com psiquiatra com experiência em transtornos alimentares, porque nem sempre o que os pacientes chamam de "compulsão" recebe o mesmo diagnóstico. Comer demais, por exemplo, nem sempre é compulsão. Além disto, episódios isolados de comer compulsivo podem ser encontrados em transtornos como, por exemplo, a bulimia. Após o diagnóstico correto, pode-se decidir se existe indicação de tomar alguma medicação (com psiquiatra) ou se só há necessidade de psicoterapia. Em psicoterapia, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia de aceitação e compromisso (ACT) tem bons resultados em transtornos de alimentação e podem ser feitas por psiquiatras ou psicólogos experientes.
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A fluoxetina é usada principalmente para tratamento de quadros ansiosos e de depressão e, geralmente, há necessidade de pelo menos 2 a 3 semanas para se ter algum efeito positivo. Assim, se você tomou por apenas uma semana (se o remédio tiver sido bem indicado) perdeu, justamente, a possibilidade de ter os efeitos positivos. A suspensão da fluoxetina, por outro lado, não costuma dar quadros de abstinência, então é possível que o que você sente esteja relacionado ao fato de você não ter tratado corretamente seu transtorno (ansiedade? depressão?). Volte ao seu médico e converse sobre o que ocorreu, para ele poder orientá-lo corretamente.
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Você deve procurar um psiquiatra ou neurologista que tenha experiência com TDAH. O diagnóstico não é difícil, nem o tratamento, mas por vezes alguns profissionais não são suficientemente cuidadosos: não basta que uma pessoa tenha dificuldades de concentração, de prestar atenção e seja mais agitada para se fazer o diagnóstico - há uma série de critérios. O tratamento pode ser medicamentoso ou psicológico (principalmente terapia cognitivo-comportamental ou cognitivo-comportamental) e, frequentemente, os dois tipos de tratamento são indicados para serem feitos na mesma pessoa. De modo geral, em casos mais leves e em crianças menores, o tratamento psicológico é preferido. Entretanto, quando o diagnóstico é bem feito, o tratamento medicamentoso costuma, frequentemente, ter efeitos rápidos e muito favoráveis. O tratamento medicamentoso principal, no Brasil, é feito com os medicamentos metilfenidato ou lisdexanfetamina, que só podem ser prescritos por especialistas.
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Depende da droga à qual você se refere. Para o álcool, geralmente se usam benzodiazepínicos; para a heroína, clonidina, metadona; para a nicotina, uma das drogas usadas é a própria nicotina; para a cocaína e para a maconha, não há nenhum remédio específico. Fale com seu psiquiatra e peça orientação específica para seu caso, porque mesmo nos casos em que existe remédio, o uso só pode ser feito sob acompanhamento médico regular.