Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Uma cirurgia cardíaca é um evento sério na vida de uma pessoa. Certas reações de ansiedade, medo e angústia são compreensíveis, neste contexto. Por outro lado, sabe-se que grandes cirurgias, incluído cirurgias cardíacas, podem desencadear episódios depressivos maiores. Peça uma avaliação psiquiátrica, no hospital, se ainda estiver internado ou marque consulta com um psiquiatra, se já estiver de alta. Um especialista saberá distinguir entre uma reação normal, um quadro de ansiedade ou uma depressão e, com base nisto, aconselhar, indicar psicoterapia ou tratamento medicamentoso, de acordo com o diagnóstico.
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O medo é uma reação normal a momentos de estresse, em fase de mudanças ou após um trauma como é uma cirurgia de grande porte. O medo no seu caso é normal, mas precisa ver se está atrapalhando as suas funções de vida e caso tenha uma crise de pânico ou uma ansiedade fora do comum, aí sugiro buscar ajuda especializada em psicoterapia e acompanhamento com psiquiatra. Abraço.
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Pela sua descrição não seria possível diagnosticar: pessoas com depressão, transtorno de personalidade borderline, bipolares, com transtorno de uso de drogas e vários outros transtornos podem ter estes sintomas que você relata. Precisa consultar pessoalmente um psiquiatra para que seja feito o diagnóstico correto e indicada a abordagem adequada: tratamento medicamentoso, psicoterapia ou ambos.
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Você passou por duas situações que realmente poderiam ser gatilho, ou seja, precipitar um quadro ansioso. Você já tem depressão, o que te deixa sensível e fragilizada emocionalmente a ponto de fazer você ter uma recaída da depressão e, a situação ocorrida com o seu marido, foi um evento traumático muito importante e você ainda teve que lidar com o luto. Essa situação pode resultar em um aparecimento de um quadro ansioso com crises de ansiedade e Transtorno de estresse pós traumático que seria reviver os acontecimentos do assassinato do seu marido e sonhos perturbadores sobre o evento ocorrido. Sugiro que você procure um psiquiatra o quanto antes.
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Não é possível ter certeza sem conhecê-la pessoalmente, mas seus sintomas são sugestivos do "transtorno de estresse pós-traumático" (TEPT). Existe tratamento eficaz para o problema, com medicações acrescidas de terapia. Várias formas de psicoterapia podem ser úteis, mas a psicoterapia cognitivo-comportamental e a ACT (terapia de aceitação e compromisso) são as mais comprovadas. Terapeutas cognitivo-comportamentais são bastante fáceis de encontrar, hoje em dia. Terapeutas que trabalham com ACT ainda são mais raros. Mas, procure tratamento porque, como escrevi, ele existe e pode diminuir seu sofrimento e, geralmente, fazê-lo desaparecer.
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Olá, tudo bem. Simplesmente falar que seu filho é autista não significa muita coisa, pois a professora não tem conhecimento pra dar esse diagnóstico. O que eu sugiro é que você peça um relatório da professora da condição acadêmica do seu filho. Depois marque uma consulta com o PSIQUIATRA infantil e, antes de ir a consulta, faça anotações do que você vê diferente em seu filho para levar ao médico e realize um teste neuropsicológico do seu filho com um neuropsicólogo.
Assim, você saberá se seu filho sofre de alguma patologia psiquiátrica. Espero ter ajudado e saúde na cabeça.
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A Esquizofrenia é um transtorno psicótico que é confundido com outros quadros e também pode haver comorbidades como uso de drogas ou ansiedade, entre outros quadros. Precisa ver o que não melhorou em termos de sintoma, se é uma comorbidade ou uma sequela ou resquício da própria doença esquizofrenia. Um tratamento mal realizado pode deixar sequelas. Procure um psiquiatra da sua confiança.
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A esquizofrenia é um transtorno que todo psiquiatra deve saber tratar, apesar de alguns, realmente, terem mais experiência. Em alguns hospitais-escola ligados a faculdades de medicina, há serviços sub-especializados no tratamento de pessoas com esquizofrenia. Entretanto, a evolução das pessoas com esquizofrenia é variável. Há casos em que pessoas, com o tratamento adequado e instituído logo no início do quadro, tem uma evolução excelente e, tratadas, não aparentam ter tido surto psicótico. Mas, isto nem sempre ocorre e, em outros casos, mesmo com tratamento correto, a melhora não é tão grande. Assim, seria necessário você conversar com o psiquiatra e tirar todas as suas dúvidas, inclusive sobre o que é possível esperar, de positivo e negativo, no caso de seu filho.


