Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Seu problema não é raro, mas pode ter várias causas diferentes. Procure um psiquiatra pessoalmente, porque só assim será possível saber qual(is) a(s) causa(s), no seu caso específico e, assim, indicar um tratamento.
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Somente um profissional que possa pessoalmente avaliar o caso de seu filho, poderá orientar um tratamento: há vários tipos de ansiedade, com tratamentos diferentes e há necessidade de avaliar também se a causa de "ficar sem respirar" é mesmo a ansiedade, pois há outros problemas que podem levar a este tipo de queixas. E, mesmo que a pessoa seja ansiosa, isto nem sempre significa que a ansiedade é causadora de todos os sintomas que aparecerem.
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Apenas um médico (quase sempre um psiquiatra) que avalie seu caso presencialmente pode fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento. Este tipo de crise comumente ocorre nos transtornos chamados de fobias (que são reações exageradas a determinados estímulos que causam medo, na pessoa). Entretanto, pode ter outras origens. Em casos nos quais o diagnóstico é somente de fobia, frequentemente são possíveis tratamentos eficazes e que nem requerem medicação, principalmente na linha de terapias comportamentais. De qualquer forma, o bromazepam pode melhorar alguns sintomas, mas não é uma medicação recomendada para uso prolongado, na grande maioria dos casos, pois geralmente não controla todos os sintomas, além de poder causar dependência, problemas de memória, risco aumentado de quedas e de acidentes. Entretanto, você poderia parar de tomá-lo (se não for algum dos raros casos nos quais o uso prolongado estaria indicado) somente sob supervisão médica, pois parar sem auxílio de um especialista geralmente é mais difícil e, em alguns casos, até perigoso.
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Realmente o Rivotril* (clonazepam) pode melhorar alguns sintomas de ansiedade, mas só muito raramente ele é o tratamento mais eficaz, além de que seu uso prolongado pode levar à dependência, em alguns casos e a problemas de memória. Habitualmente, é possível utilizar medicações mais seguras. Procure um psiquiatra para rever seu tratamento medicamentoso e verificar se há indicação de uma psicoterapia (procedimento que ajuda a melhorar os componentes psicológicos, se estes estiverem relacionados às suas queixas).
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Você deve procurar pessoalmente um psiquiatra, de preferência algum que tenha ampla experiência com drogas, tanto as lícitas (álcool, por exemplo) como as ilícitas. Este profissional poderá esclarecer seu diagnóstico e indicar o tratamento adequado. Se o problema for somente o uso de drogas (incluindo álcool) e não houver outros transtornos associados (por exemplo, depressão ou transtorno de ansiedade), há psicólogos que também têm experiência no tratamento de abuso de substâncias. Entretanto, apenas o psiquiatra é obrigado (e, portanto, geralmente mais capacitado) a saber diagnosticar se, além do transtorno de uso de substâncias, há algum outro que necessite de tratamento. Além disto, para problemas mais graves relacionados ao álcool, há hoje em dia algumas medicações que podem ajudar no tratamento. Abordagens baseadas em psicoterapias são quase sempre indicadas, mesmo quando a pessoa toma as medicações pois, infelizmente, os remédios ainda não conseguem tirar totalmente a vontade de beber, quando há uma dependência.