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Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas

Um adolescente que envia mensagens de cunho pornográfico para professoras e parentes, várias vezes, mesmo sendo penalizado por isso. O que leva esse adolescente a fazer isso?
  • Algumas hipóteses seriam que o adolescente tenha uma forma exibicionista de relacionar-se com a vida sexual; pode também ser rebeldia, provocação.

     

    O caso precisa ser avaliado no contexto dos outros comportamentos deste moço, para que possa ser devidamente diagnosticado e tratado. As causas do seu comportamento podem ser as mais diversas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Pode ser uma questão de testar os limites, impulsividade, deficiência mental, transtorno de personalidade ou da própria adolescência. Precisaria conversar com ele para entender melhor este aspecto.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Pergunto qual o melhor caminho a seguir ou qual especialidade procurar no caso de uma adolescente de 17 anos que está com episódios de bulimia. Come regularmente durante a semana e aos finais de semana come muito, passando mal. Ela quer ajuda.
  • Comer muito aos fins de semana não significa, necessariamente, que a pessoa tem bulimia. Pessoas com bulimia apresentam outras características de comportamento, tais como comer muito num espaço de tempo muito curto (por exemplo, 2 horas) durante os episódios; ter sentimentos de culpa após a ingestão, sentir-se desconfortavelmente "cheio" após o episódio; ter vergonha de comer na frente dos outros em função da quantidade de comida ingerida; comer sem fome.

     

    A adolescente precisaria de uma avaliação psiquiátrica para verificar se existe um quadro de bulimia nervosa e se existem componentes depressivos ou ansiosos que requeiram tratamento.

     

    Finalmente, mesmo que não se trate de bulimia, propriamente dita, ela precisaria de uma reeducação alimentar.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • A bulimia ocorre quando além dos episódios de comer compulsivo que você descreveu a pessoa usa de mecanismos para "compensar" e tentar perder peso, como vômitos, uso de medicações sem prescrição...

    Pelo que você relata ela pode apenas apresentar um quadro de comer compulsivo.

    Ela deve passar por uma avaliação com um psiquiatra (geralmente a partir de 16 anos ou um de adultos ou um infantil) que vai poder formular um diagnóstico e, a partir disso, um plano terapêutico.

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    Dr. Eduardo de Castro Humes
    Dr. Eduardo de Castro Humes
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • A especialidade a procurar é um profissional de saúde mental, para trabalhar esta ansiedade de final de semana que a leva a um comer exagerado. Que não é bulimia. Pode ser um psicoterapeuta, médico ou psicólogo.

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    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Psiquiatria da Infância E Adolescência
    São Paulo / SP
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Gostaria de saber se déficit de atenção está relacionado a depressão.
  • Na depressão além dos distúrbios de humor (tristeza, apatia, pessimismo) existem os outros sintomas, entre eles distúrbios cognitivos. Como baixa concentração, atenção, memória; acarretando prejuízo na produção escolar ou no trabalho.

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    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Psiquiatria da Infância E Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Sim, pessoas com TDAH tem maior chance de depressão, tendem a ter algum grau de isolamento social e muito sofrimento psíquico. Procure ajuda profissional e boa sorte.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Apesar de serem problemas diferentes, pessoas com transtorno de déficit de atenção (TDA) têm depressão com frequência maior.

     

    Além disso, se você pensar na função da atenção, independente do TDA, ela pode estar prejudicada quando a pessoa estiver deprimida.

     

    No caso do TDA, ambos os problemas devem ser tratados e as medicações usadas para o TDA podem melhorar a depressão. Inclusive, uma delas, a atomoxetina, é um antidepressivo.

     

    Se o problema de atenção for decorrente da depressão, então o tratamento da depressão provavelmente resolverá a questão, sem necessidade de tratamento adicional.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Boa noite, minha filha tem medo do andador, pânico e TAG. Ela perdeu toda qualidade de vida, uma menina linda com 14 anos e nove meses. Será que pode me ajudar?
  • Procure um psiquiatra infantil, pode ajudar muito o uso de medicação.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Eu penso que você quiz dizer medo de elevador, ou seja, de lugares fechados ou talvez com muitas pessoas. Concordo com meu colega que há a necessidade de uma boa avaliação clínica, preferencialmente com psiquiatra especialista na infância e adolescência. Algumas vezes é necessária a associação de medicamentos e psicoterapia, sendo de fundamental importância que psiquiatra e psicoterapeuta se comuniquem.

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    Drª. Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
    Drª. Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
    Psiquiatria
    Santo André / SP
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  • Crises de pânico e o transtorno ansioso generalizado (TAG) fazem ambos parte do grupo dos transtornos ansiosos. Seu tratamento de primeira escolha, a não ser que haja contraindicação, são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Esta indicação só pode ser feita, presencialmente, numa consulta com o psiquiatra.

    Quanto ao medo do andador, não ficou claro do que se trata. Se pudesse esclarecer e encaminhar a pergunta, novamente, seria interessante.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Tenho um filho de 7 anos muito inteligente e que ultimamente vem se queixando que tem pensamentos ruins, que não saem de sua cabeça. Ele já faz acompanhamento psicoterapêutico, mas sinto que esses pensamentos vem incomodando-o muito. O que fazer?
  • Procure um psiquiatra infantil. Talvez ele precise de medicamentos.

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    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Psiquiatria da Infância E Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Você deve procurar um psiquiatra para seu filho.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Pensamentos ruins podem ter várias origens como, por exemplo:

     

    - na depressão, a pessoa apresenta uma profunda tristeza ou desânimo, associadas a aumento ou diminuição do sono e do apetite, dificuldades de concentração, perda do prazer e ideias tristes, que vão desde lembranças tristes até sentimentos de culpa e mesmo ideias de morrer;

     

    - em quadros de ansiedade, as ideias ruins podem se referir a medos e angústias; além disto, no transtorno obsessivo-compulsivo (também um quadro de ansiedade), pode haver ideias negativas exageradas ou mesmo absurdas e que vêm insistentemente na cabeça da pessoa;

     

    - finalmente, pode ser que os pensamentos se relacionem a eventos reais que estejam acontecendo na vida da pessoa (familiares, bullying ou outro tipo de traumas).

     

    Seria interessante, além da psicoterapia, a avaliação por parte de um psiquiatra infantil, que é um profissional médico especializado em transtornos psíquicos na infância.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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