Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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Deve levar sua filha a um psiquiatra com experiência em crianças e adolescentes. É importante abordar o problema o quanto antes, de modo que seja possível prevenir a piora.
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O ideal no caso do seu filho é buscar que ele faça atividades físicas e em grupo também, para que ele tenha maneiras de descarregar a ansiedade. Coloque-o pra fazer natação. A água tem um papel fundamental no processo de relaxamento do ser humano. Também aconselho que você coloque-o para brincar mais ao ar livre e retire o café, chocolate, reduza o doce dele. Se essas mudanças simples não mudarem nada, procure o psiquiatra infantil.
Fico à disposição. Faço consulta online.
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Pensamentos ruins podem ter várias origens como, por exemplo:
 
- na depressão, a pessoa apresenta uma profunda tristeza ou desânimo, associadas a aumento ou diminuição do sono e do apetite, dificuldades de concentração, perda do prazer e ideias tristes, que vão desde lembranças tristes até sentimentos de culpa e mesmo ideias de morrer;
 
- em quadros de ansiedade, as ideias ruins podem se referir a medos e angústias; além disto, no transtorno obsessivo-compulsivo (também um quadro de ansiedade), pode haver ideias negativas exageradas ou mesmo absurdas e que vêm insistentemente na cabeça da pessoa;
 
- finalmente, pode ser que os pensamentos se relacionem a eventos reais que estejam acontecendo na vida da pessoa (familiares, bullying ou outro tipo de traumas).
 
Seria interessante, além da psicoterapia, a avaliação por parte de um psiquiatra infantil, que é um profissional médico especializado em transtornos psíquicos na infância.
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Pessoas com autismo têm uma especial dificuldade de se relacionar com outros, por vários motivos, que vão da dificuldade de expressar-se verbalmente até à dificuldade de perceber e interpretar emoções e reações dos outros. Por vezes, apesar de não ser obrigatório, pode haver comportamentos agressivos, em relação a si mesmo e aos outros. Há possibilidade de diminuir a agressividade com algumas medicações que podem diminuir a irritabilidade e a impulsividade. Porém, o mais importante é analisar as circunstâncias relacionadas aos comportamentos agressivos. Isto, um analista do comportamento (psiquiatra ou psicólogo comportamental) poderá fazer: há necessidade de identificar os desencadeantes dos comportamentos, assim como os estímulos que os mantêm e ajudar a criança e a família a entender melhor o que está acontecendo, assim, a modificar os comportamentos disfuncionais.
Em relação a sair de casa, o procedimento é semelhante: entender que tipo de mudanças ocorreram que criaram resistência a este tipo de atividade e, por outro lado, descobrir que tipo de estímulos podem ajudar a reforçar a vontade de sair.
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Eu penso que você quiz dizer medo de elevador, ou seja, de lugares fechados ou talvez com muitas pessoas. Concordo com meu colega que há a necessidade de uma boa avaliação clínica, preferencialmente com psiquiatra especialista na infância e adolescência. Algumas vezes é necessária a associação de medicamentos e psicoterapia, sendo de fundamental importância que psiquiatra e psicoterapeuta se comuniquem.
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Crises de pânico e o transtorno ansioso generalizado (TAG) fazem ambos parte do grupo dos transtornos ansiosos. Seu tratamento de primeira escolha, a não ser que haja contraindicação, são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Esta indicação só pode ser feita, presencialmente, numa consulta com o psiquiatra.
Quanto ao medo do andador, não ficou claro do que se trata. Se pudesse esclarecer e encaminhar a pergunta, novamente, seria interessante.