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Psicoterapia - Perguntas respondidas

Tenho 51 anos de idade e 23 anos de casada, atualmente não estou feliz com meu casamento. Estou insatisfeita com as atitudes de meu marido, que não me dá atenção, vive mais para os amigos.
  • Se ainda pensar em melhorar sua relação com seu marido, deve procurar uma terapia de casal. Neste tipo de contexto, o terapeuta procura explorar os problemas do casal e, sem julgar quem está certo ou quem está errado, procura ajudar o casal a entender-se melhor e a procurar soluções criativas para seus problemas.

    Se seu marido não aceitar ou se você já tiver desistido do casamento, procure uma terapia individual. Neste contexto, você também pode conversar com o terapeuta sobre as possibilidades de melhorar seu relacionamento. Ele vai procurar ajudá-la a entender-se melhor e a procurar soluções criativas para aproximar o casal e melhorar sua qualidade de vida. Se já tiver desistido do casamento, a terapia continuará sendo útil no sentido de você entender os processos que podem ter levado vocês a chegarem onde estão e, no futuro, prevenir pelo menos uma parte dos problemas. Além disso, a terapia pode ajudá-la a decidir e superar uma eventual separação.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Tente perceber se você está no climatério ou tendo sintomas destes. O casamento precisa de reciclagem, sempre. Será mesmo que você está descontente com o casamento/marido ou será que está colocando sua insatisfação pessoal neste casamento/marido? O que quero dizer é que talvez você já esteja há algum tempo insatisfeita com você também nessa relação e está com dificuldade de reconhecer. Oriento a procura de um profissional psicólogo. Abraços.

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     Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Psicoterapia
  • Procure uma terapia de casal e caso seu marido não tope, faça você uma psicoterapia individual.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Minha filha tem 11 anos, é tímida, já se desenvolveu, se isolou de tudo, não quer ir pra escola alegando que ninguém gosta dela e que ela não entende o que os professores ensinam. Esse tipo de comportamento requer a ajuda de um psiquiatra?
  • Requer a ajuda de um psiquiatra e de um psicólogo, pode ser um quadro de fobia social ou mesmo depressão.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Importante prestar atenção, pois ela está na puberdade - fase que antecede a adolescência - e ela deve estar se sentindo muito diferente das amigas. Na fase da adolescência vivemos três lutos. Luto dos pais da infância, luto dos pensamentos da infância e luto do corpo infantil. Cada um de nós se desenvolve de acordo com suas cargas hereditárias e genéticas. É uma fase aonde ela sente que ninguém a entende, pois nem o próprio adolescente se entende. Afinal tudo está mudando. O corpo já não é mais o mesmo, as pessoas também vão se modificando a partir do trato com ela, pois já não é criança, mas também não é adulto. Muitas vezes essa fase para os próprios pais é difícil, afinal significa que aquela menininha já está se tornando uma mocinha. Resultado, "estamos envelhecendo". Converse bastante com sua filha e tente se aproximar dela e entendê-la. Talvez você esteja muito ansiosa com isso, o que acontece e, sem perceber, pode ficar um pouco atrapalhada. Talvez seja importante você procurar um especialista psicólogo. Abraços.

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     Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Psicoterapia
  • A maioria destes casos pode ser resolvida por psicólogos (pessoas que se formam em Faculdades de Psicologia e que, em sua maioria, avaliam e tratam deste tipo de casos).

    Entretanto, é sempre interessante fazer, inicialmente, uma avaliação com um psiquiatra (médico especializado em problemas mentais/emocionais) porque, em alguns casos, pode ser detectado um problema mental mais grave como, por exemplo, uma depressão. Nestes casos, pode haver necessidade de um tratamento diferente. Por outro lado, se o psiquiatra avaliar que não há nenhum problema na área dele, poderá fazer ele próprio a psicoterapia (quando tiver formação para tal) ou encaminhar para um psicólogo.

    Resumindo, é mais seguro iniciar a avaliação através de um psiquiatra.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Sofri com a separação e fiquei depressiva. Não tenho vontade de fazer minhas atividades normais, mexeu muito com meu emocional. Era pessoa animada, fazia caminhada, tinha amigos, sorria. Isso fugiu de mim. Trabalhava fora. A psicoterapia ajuda?
  • Situações de separação podem fazer sofrer e algumas pessoas são mais sensíveis que outras. Também, algumas separações são mais penosas que outras. Isto é normal, pode passar com o tempo, mas uma psicoterapia pode ser útil, sim, em ajudar você a lidar com a situação.

     

    Entretanto, por vezes, situações estressantes como uma separação desencadeiam, em algumas pessoas, quadros de depressão: o pesar, a tristeza e o desânimo são mais profundos e prolongados e a pessoa passa a não conseguir vivenciar os aspectos positivos da vida; por vezes, há alterações de apetite (para mais ou para menos), do sono (para mais ou para menos) e mesmo da capacidade de concentrar-se nas tarefas do dia-a-dia (principalmente naquelas mais intelectuais). Frequentemente ocorre uma grande quantidade de pensamentos tristes.

     

    Se for um caso de depressão, geralmente a pessoa deve tomar remédios para aliviar. Estas medicações têm poucos efeitos colaterais e não causam dependência.

     

    Somente um psiquiatra pode diferenciar a depressão da simples tristeza e luto e indicar o tratamento correto. Assim, seria interessante procurar um psiquiatra. Se seu caso for somente de psicoterapia, ele saberá orientá-la.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sim, a psicoterapia ajuda. Antes de mais nada é importante você entender que toda perda-luto precisa ser vivido, isso até certo ponto é normal e esperado. Quando há uma separação vários sentimentos são vividos e revividos. Afinal o investimento feito não ocorreu como o previsto. Importante pensar também qual sua participação nessa separação. Lembre-se que você têm que ser sua melhor amiga. Invista em você. Abraços.

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     Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Psicoterapia
  • A psicoterapia ajuda muito a melhorar autoestima e superar um momento de luto ou de separação conjugal. Procure um terapeuta da sua confiança.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Minha mãe precisa fazer um exame neuropsicológico pedido pelo neurologista para avaliar o estado mental dela, com referência ao Alzheimer. Quem faz este exame? A quem recorro?
  • O exame neuropsicológico se baseia no fato de que algumas áreas cerebrais se relacionam diretamente ao desempenho da pessoa numa série de áreas cognitivas.

     

    O exame neuropsicológico geralmente é feito por psicólogos especializados em neuropsicologia. Procure aqueles que tiveram uma formação teórica e prática longa (pode durar até dois anos), em instituições de ensino confiáveis.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Neuropsicólogico é feito por uma psicóloga com especialização em NeuroPsicologia. Procure um profissional da sua confiança, em geral o psiquiatra ou neurologista tem profissionais da sua confiança para indicar.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Meu filho tem síndrome do pânico, há anos faz tratamento com cloridrato de paroxetima e psicóloga. Não teve ótimos resultados, gostaria de saber o que poderia ser feito a mais?
  • A Paroxetina é uma boa medicação, pode ser aumentada ou trocada. Você pode também trocar de psicoterapeuta. Se você também for ansiosa, deve procurar ajuda para você também, psicoterapia.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Em primeiro lugar os pais precisam colaborar e muito para que o tratamento dê resultado. Por isso precisam receber orientações dos profissionais e segui-las. É em casa e com a família que seu filho convive e esta portanto é a sua base. Importante examinar como está esta base. Outra coisa precisa ser avaliada, é a sua expectativa em relação à melhora dele. Talvez a ansiedade acabe atrapalhando sem que você perceba. Avalie essas questões e converse muito com os profissionais que o atendem. Abraços.

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     Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Psicoterapia
  • De modo geral, a paroxetina está corretamente indicada pelo psiquiatra.

     

    É importante que, se não houver resultado, as doses sejam aumentadas.

     

    Em caso de não haver resultados satisfatórios com a paroxetina, mesmo em doses altas, existem outras medicações que podem ser úteis como, por exemplo, a venlafaxina, a clomipramina, a mirtazapina. Em casos refratários ao tratamento se pode usar, também, o alprazolam. Quando possível, este deve ser evitado por causa dos efeitos colaterais que pode trazer sobre a memória.

     

    Finalmente, tratamentos como a terapia comportamental e a comportamental-cognitiva podem trazer bons resultados, também, associados ou não a medicações.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.