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Psicoterapia - Perguntas respondidas

Quando eu estou em um carro ou em uma moto eu fico com medo, tenho umas sensações estranhas. Não sei o que fazer, pois eu imagino até de sair quando envolve carro e moto.
  • É importante avaliar como e quando você começou a sentir essas sensações estranhas ao estar num carro ou moto, especificamente por estas linhas: houve alguma situação de acidente ou stress claro associado à carro ou moto para você? O que acaba acontecendo com você quando está num carro ou moto, e o que acontece com você e na situação maior quando você evita estar nestes transportes?

     

    Com estas reflexões você poderá começar a avaliar se estas sensações estão sendo problemáticas o suficiente para atrapalhar a sua rotina. Em estando, é interessante iniciar um processo de Psicoterapia para investigar as formas de lidar melhor com esta situação e sensações de forma a não prejudicar a sua vida diária.

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     Roselany Jéssica Viana Varela
    Roselany Jéssica Viana Varela
    Psicoterapia
  • Provavelmente você tem um quadro de fobia, ou seja, um medo excessivo de uma situação que apresenta um perigo real, porém menor. Ou seja: andar de modo ou de carro realmente trazem riscos (acidentes), porém estes riscos, de modo geral, são suficientemente pequenos para que as pessoas consigam circular com estes veículos sem se sentirem mal ou terem vontade de sair.
    Se isto incomodar, existem bons tratamentos para estes tipos de medos, principalmente nas linhas das terapias comportamental ou comportamental-cognitiva.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Parece um quadro de ansiedade, procure um Psiquiatra e um(a) Psicólogo(a).

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Para um adolescente de 18 anos, com depressão, qual a indicação: o psicólogo ou o psiquiatra?
  • A primeira avaliação deve ser sempre de um psiquiatra. Alguns casos necessitam de remédios e somente um psiquiatra tem condições de avaliar isto com segurança, pois tem formação médica. Quando existir a alternativa de associar psicoterapia (entender os componentes psicológicos do problema e ajudar a pessoa, com base neste conhecimento), cabe ao psiquiatra fazer uma psicoterapia paralela ou indicar outro profissional pra fazê-la. Este outro profissional frequentemente é um psicólogo. Psicólogos fazem faculdade de Psicologia e, se tiverem formação em Psicologia Clínica, poderão fazer psicoterapia. Muitos psicólogos sabem também diagnosticar se há necessidade de medicações, além da psicoterapia, mas muitos não sabem, enquanto TODOS os psiquiatras, por sua formação, tem obrigação de saber fazer este diagnóstico. E, se houver necessidade, o psicólogo não poderá prescrever ("receitar") o remédio, pois não tem formação nem licença para tanto. Em depressões graves, a prescrição de medicações é obrigatória. Em depressões leves ou moderadas, há a possibilidade de tentar o controle só com psicoterapia. Algumas linhas específicas de psicoterapia são cientificamente comprovadas, no tratamento da depressão como, por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental, a ativação comportamental e a terapia de aceitação e compromisso. Outras terapias não são comprovadas como, por exemplo, a psicanálise e o psicodrama. Isto não significa que elas não funcionem, mas certamente não se aconselha que sejam usadas como tratamento isolado (i.e., sem uso concomitante de medicação).

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    • Dr. Osvaldo Carvalho Gomes
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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Tudo vai depender da gravidade do quadro de depressão. Se o caso de depressão é grave, precisa de ajuda psicológica e psiquiátrica. Casos leves de depressão costumam ser resolvidos apenas com psicoterapia e exercícios físicos regularmente.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Se há suspeita de Depressão, o médico psiquiatra sempre deve ser procurado para avaliação e, após o diagnóstico, feito e mensurado o nível de gravidade da depressão, indica-se o tratamento, que nos casos leves pode ser acompanhado apenas por psicoterapia. Lembrando que o diagnóstico de doença Depressão deve ser feito por um médico, pois doenças de outros sistemas que não o sistema nervoso (cérebro) podem causar sintomas depressivos.
    Atenciosamente
    @osvaldo_gomes

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    Dr. Osvaldo Carvalho Gomes
    Dr. Osvaldo Carvalho Gomes
    Psiquiatria
    Santo André / SP
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Sou dependente químico e quero parar de usar drogas, pode me ajudar?
  • O tratamento da dependência química é multidisciplinar. O tratamento deve ser feito em CAPS-AD, terapias em grupo como AA e NA, acompanhamento psicológico e psiquiátrico, além de terapia ocupacional e reabilitação social e cognitiva em alguns casos.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Se quiser uma consulta com psiquiatra clínico, posso atendê-lo. Faço Teleconsulta.

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    Dr. Jayme Tadeu dos Santos
    Dr. Jayme Tadeu dos Santos
    Psiquiatria
    Itapetininga / SP
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Meu marido pediu o divórcio e vem enganando meu filho de 11 anos com esta situação. Ele ainda não entendeu que o pai nos abandonou, inclusive eu vou ficar com a guarda dele. Qual o profissional que pode atendê-lo, psiquiatra ou psicanalista?
  • Olá, tudo bem? Espero que sim. Nesta situação ele está passando possivelmente por um processo de luto, ou seja, a perda da figura paterna dentro da convivência diária dele. Isso para a criança em processo de amadurecimento é extremamente ruim e difícil para a criança assimilar. É importante buscar várias linhas de auxílio pra ele: psicologia, psiquiatria e um psicanalista preparado para trabalhar com a criança. É importante que o pai esteja sempre realizando visitas e participando de atividades de lazer e diversão.
    Fica com Deus e saúde na cabeça.

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  • Olá.
    Teu marido não assumiu a separação e está agindo de modo irresponsável e covarde em relação à separação e ao próprio filho, que já deve estar ciente da situação. Tu, a mãe, já explicaste a teu filho que houve a separação? Tu e teu marido estão cientes do dano emocional que a situação pode causar no garoto?
    Psicoterapia já, imediatamente. E sem remédio psiquiátrico.

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    Dr. Eduardo Navarro de Albuquerque Mello
    Dr. Eduardo Navarro de Albuquerque Mello
    Psicoterapia
    Porto Alegre / RS
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  • Um(a) psiquiatra ou um(a) psicólogo (a) pode atendê-lo para melhor avaliação do quadro e maiores esclarecimentos. Abraço!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Trato uma depressão e síndrome do pânico há muito tempo, mas as medicações estão fazendo muito mal a mim. Gostaria de saber: teria algum método para tratar com medicações naturais?
  • Você pode tomar ômega3 para depressão e calmantes naturais (como passiflora e camomila) para ansiedade ou transtorno de pânico.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Todas as medicações são "naturais", pois não existem medicações "sobrenaturais". Possivelmente, você se refere a tratamentos à base de plantas, que é o que as pessoas chamam de "natural". Cabem, assim, alguns esclarecimentos: 1. O importante de um tratamento é que tenha efeito comprovado e, portanto, cuidado com publicidade - há muita gente alardeando tratamentos "naturais" e você só vai gastar seu dinheiro e usar algo que não tem eficácia comprovada. 2. Se uma planta for eficaz, é porque ela contém alguma (ou várias) substâncias químicas que são eficazes. Assim, por exemplo, a erva-de-são-joão, que pode ser usada como antidepressivo, só funciona porque contém um princípio ativo químico que tem um mecanismo de ação que se chama "inibição da monoaminoxidase" - o mesmo mecanismo de ação que possuem os antidepressivos mais antigos, da década de quarenta do século XX... 3. Pelo mesmo motivo, é totalmente ingênuo achar que se algum tratamento é à base de plantas, ele vai ser inofensivo. Não há necessidade nem de se citar plantas como os cogumelos venenosos ou a digitalis, mas basta repetir o exemplo da erva-de-são-joão - interage com uma série de substâncias, até com pílula anticoncepcional. E, dependendo da quantidade usada, não se deve comer nem queijos, quando se usa esta erva. 4. Medicações industrializadas são purificadas e se sabe exatamente o quanto contêm de uma determinada substância. Normalmente, também, principalmente quando se trata de remédios mais antigos, conhecem-se todos os efeitos colaterais, os perigosos e os desagradáveis, porém que não são perigosos. 5. Em se falando de perigo, deve-se distinguir o que significa um remédio "fazer mal" de uma pessoa ter sensações desagradáveis: há remédios, como os benzodiazepínicos ("tarja preta"), dos quais as pessoas raramente se queixam, mas que produzem prejuízos de memória que podem, inclusive, não serem totalmente reversíveis, se forem usados por muito tempo. Por outro lado, há remédios que causam boca seca, soltam ou prendem o intestino, dificultam a ejaculação ou dão sono excessivo ou insônia, mas que não prejudicam a saúde da pessoa, podendo ser usados em longo prazo, sem maiores riscos. É nesta categoria que se encaixa a maioria dos remédios usados atualmente no tratamento da depressão e do transtorno de pânico (é este o nome correto, não "síndrome do pânico"). Portanto, o primeiro passo seria expor seu desconforto ao seu médico e procurar com ele alguma medicação que lhe cause menos efeitos colaterais (se o que sente forem realmente efeitos colaterais). Finalmente, caso queira tentar um tratamento não medicamentoso, existem alguns tipos de psicoterapia que podem ser eficazes em alguns casos de depressão e transtorno de pânico, como a terapia comportamental, a cognitivo-comportamental e a terapia de aceitação e compromisso (ACT). Se achar um terapeuta que trabalhe com estas modalidades, poderá, eventualmente, fazer um tratamento não medicamentoso. Mas, os resultados destas terapias, como de qualquer tratamento, também não são cem por cento garantidos.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
    Marcar consulta
  • O ideal é fazer acompanhamento psicológico junto com o acompanhamento medicamentoso.

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     Cícera Sonia dos Santos Silva
    Cícera Sonia dos Santos Silva
    Psicoterapia
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