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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Boa noite! Tenho 46 anos e estou no período da menopausa. Por não entender os sintomas, desenvolvi uma ansiedade e insônia muito fortes. O médico receitou o zolpidem e o escitalopram, mas não está funcionando, estou pior, sem dormir e dor no corpo.
  • São dois bons medicamentos, precisa ver com seu médico se já deu o tempo para ação e a dose adequada, ou ainda, se alguma outra medicação precisa ser acrescentada.

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    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Psiquiatria
    Rio de Janeiro / RJ
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  • Precisa ver se o escitalopram está na dose máxima. Se já estiver na dose máxima, veja com seu Médico a possibilidade de troca da medicação.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Existem várias medicações que podem lhe trazer alívio. É possível que não se consiga o melhor resultado de primeira. Vale a pena testar outras medicações a fim de descobrir a que melhor se encaixa ao seu perfil.

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    Dr. Beverly Martinez
    Dr. Beverly Martinez
    Psiquiatria
    Campo Grande / MS
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Tenho um filho que vai fazer 6 anos. Ultimamente anda muito agressivo, inclusive batendo em colegas de escolinha e nas professoras, além de estar se batendo também (autoaplicação de castigo), principalmente no rosto. Não obedece ninguém. O que fazer?
  • A agressividade pode ser sinal de alguma outra doença emocional. Vale a pena passar por um psiquiatra. Tb é interessante verificar se existe agressividade no ambiente em que ele está inserido, pois ele pode estar reproduzindo o que vê e ouve. Outra possibilidade é que ele esteja desafiando o ambiente a fim de encontrar os limites do seu próprio comportamento. Vale a pena ajudá-lo a discernir o correto do errado. Até mesmo colocando ele de castigo ou retirando benefícios frente às condutas inadequadas.

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    Dr. Beverly Martinez
    Dr. Beverly Martinez
    Psiquiatria
    Campo Grande / MS
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  • Agressividade em crianças pode ter muitas causas: podem ser sinais de transtornos de conduta mais graves, em crianças que se comportam sem conseguir ter respeito pelo sofrimento dos outros; também é mais frequente em crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). Crianças deprimidas podem ser mais irritáveis e agressivas, também.

    Além destes fatores, existem outros, que são ambientais: fazer parte do grupo dos "meninos maus", o grupinho dominante que comete bullying com os mais fracos; ser vítima de violência por parte de outras crianças ou professores; ser vítima de violência em casa.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Procure um psiquiatria especializado em infância e adolescência para uma primeira avaliação.

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    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Psiquiatria
    Rio de Janeiro / RJ
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Tenho ansiedade. O que devo procurar para tratar? Mas não quero viciar em remédio pois vai e volta.
  • A ansiedade é caracterizada por uma sensação de angústia ou inquietação e se acompanha, geralmente, de um excesso de preocupações com vários aspectos da vida das pessoas. Por exemplo, uma pessoa que não é rica, mas tem o suficiente para viver; apesar disto, o tempo inteiro fica com medo de empobrecer demais. Outro exemplo é de uma pessoa que não consegue parar de pensar no perigo que seus filhos passam, quando estão fora de casa e não dorme a noite inteira por causa destes pensamentos. (Trata-se apenas de exemplos; no seu caso, as preocupações podem ser diferentes.)
    Além disto, pessoas ansiosas apresentam uma variedade de sintomas físicos, durante as crises, tais como suor excessivo, tremores, tontura, dores e desconforto na região abdominal, dificuldades de concentração, diarreia, vontade de urinar.
    A ansiedade pode ser tratada com medicações e psicoterapia. Em alguns casos está mais indicada a primeira e, noutros, a segunda. Frequentemente se usam os dois tipos de tratamentos, simultaneamente: as medicações, para corrigir as alterações químicas, no cérebro e a psicoterapia, para ajudar a pessoa a lidar com os estresses de sua vida.
    Medicações benzodiazepínicas (aquelas de faixa preta, na caixa) podem causar dependência, em algumas pessoas. Mas, a maioria dos outros remédios usados em ansiedade (inibidores de recaptação de serotonina, buspirona etc.) não levam à dependência.
    Há vários exemplos de vegetais que são tóxicos. Assim, muitas vezes é mais seguro tomar uma medicação produzida em laboratório, cujas propriedades são bem conhecidas, do que utilizar derivados de plantas. Em relação a estas, ainda se sabe pouco. Algumas que tem sido estudadas para ansiedade são o kava-kava e a valeriana. É errado acreditar que medicações "naturais", geralmente substâncias de origem vegetal, não tem nenhum perigo.
    Com certeza, você deve procurar um(a) psiquiatra para ajudar no diagnóstico e no tratamento. Pode ser, inclusive, que seu grau de ansiedade não necessite de medicações. Mas, somente o(a) psiquiatra pode lhe dar esta resposta.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Procure um psiquiatra e ele vai avaliar se seu caso pode ser enfrentado só com terapia cognitivo-comportamental ou se precisa do auxílio de medicamentos.

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    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Psiquiatria
    Rio de Janeiro / RJ
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  • Você pode procurar um Psicólogo(a) para fazer terapia adequada.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Tomo paroxetina, mas está em falta. Posso tomar sertralina?
  • Tanto a paroxetina quanto a sertralina fazem parte do mesmo grupo de medicações, os "inibidores seletivos de recaptação de serotonina" e têm os mesmos usos, principalmente no tratamento de depressão e ansiedade.

     

    Entretanto, não é bom substituir um medicação por outra, se a original estiver tendo um bom efeito: apesar de haver semelhanças, é possível que o resultado final seja diferente. Isto pode ocorrer seja por pequenas desigualdades na ação das duas medicações, quanto pelos efeitos colaterais: algumas pessoas podem tolerar mais a paroxetina; outras, a sertralina.

    A paroxetina geralmente não é fornecida no serviço público. Assim, se estiver em falta em farmácias nas quais você vai, é possível que a encontre em outras.

    A sertralina, por sua vez, é fornecida nos serviços públicos, pelo menos aqui, em São Paulo, mas também pode faltar e, aí, você pode querer novamente trocar de medicação.

    Você pode ligar para o SAC de indústrias que fabricam paroxetina e se informar sobre quais as farmácias que estão vendendo.

    Se, por acaso, você estiver obtendo a paroxetina em seviço público, tiver acabado e não houver previsão de retorno do fornecimento, você pode entrar com um mandado de segurança contra o governo, através de um advogado, para obter a medicação ou para que eles custeiem seu tratamento.

    Finalmente, se a única solução for substituir pela sertralina, esta substituição deve ser gradual, porque a paroxetina é uma medicação que, se for tirada abruptamente, leva a uma reação de abstinência muito desagradável. E, logicamente, esta troca deve ser feita sob supervisão psiquiátrica.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Veja com seu Médico psiquiatra, só ele que te acompanha pode responder a sua pergunta.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Não são medicações que permitem uma troca simples. Sugiro que procure orientação psiquiátrica para realizar a troca. Até porque a retirada da paroxetina tende a ser angustiante.

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    Dr. Beverly Martinez
    Dr. Beverly Martinez
    Psiquiatria
    Campo Grande / MS
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Tenho 19 anos, não consigo dormir, sou ansioso, aflito, tenho alucinações.
  • Seu caso me parece grave por conta da alucinação, procure um psiquiatra.

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    • Dr. Beverly Martinez
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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • A insônia se caracteriza, principalmente, por um sono de duração menor que o normal para a pessoa e que leva, no dia seguinte, à sensação de fadiga ou sonolência.
    É normal que as pessoas tenham episódios isolados de insônia e isto não requer tratamento. Porém, quando ela ocorre numa frequência e intensidade que interfiram na qualidade de vida, deve-se procurar um(a) psiquiatra ou um(a) especialista em sono.
    A insônia pode aparecer isoladamente, sem uma causa aparente. Ela pode, também, ocorrer no contexto de quadros de ansiedade, depressão, uso de drogas (incluindo álcool e cigarros) ou transtornos psicóticos. Praticamente, todos os problemas psiquiátricos podem envolver insônia como um dos sintomas. Além disto, a insônia pode ter causas clínicas, tais como problemas hormonais (desequilíbrio nos hormônios da tireoide ou dos hormônios sexuais femininos, como exemplo), alterações cerebrais ou mesmo problemas respiratórios que façam a pessoa acordar várias vezes por noite.
    Assim, o ideal seria consultar um especialista em sono que seja clínico, para detectar causas "físicas" e também um(a) psiquiatra, no sentido de procurar causas emocionais. Frequentemente os clínicos, incluindo neurologistas, têm pouca prática para detectar problemas psiquiátricos. Da mesma forma, psiquiatras nem sempre investigam suficientemente as causas físicas.
    A ansiedade, apesar de poder ter causas físicas, geralmente é devida a uma combinação de fatores estressantes, na vida da pessoa e uma tendência de seu cérebro de desenvolver alterações quimio-fisiológicas próprias da ansiedade. Assim, o tratamento da ansiedade frequentemente envolve o uso de medicamentos e uma psicoterapia, com o objetivo de ajudar a pessoa a lidar melhor com problemas que estejam presentes em sua vida.

    Por outro lado, certo nível de ansiedade, com uma frequência não muito grande, é normal. Além disto, ela pode aparecer em situações específicas, como antes de exames na escola, no início de envolvimentos amorosos ou situações de conflito. Novamente, dependendo do caso, pode não requerer tratamento.

    A aflição e a sensação de angústia e inquietação, geralmente, fazem parte do próprio quadro de ansiedade.

    Alucinações são, geralmente, percepções visuais, auditivas ou olfativas de objetos ou pessoas que não estão realmente presentes, no ambiente. As alucinações podem aparecer no contexto de vários transtornos, como epilepsias, outras alterações cerebrais ou quadros psicóticos. Elas podem ser, também, um fenômeno normal, quando ocorrem logo antes de a pessoa adormecer ou enquanto ela está despertando do sono.

    Pela sua descrição, fica bastante claro que você está sofrendo e, num primeiro momento, se precisar optar por uma especialidade, procure um(a) psiquiatra.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
    Marcar consulta
  • Você precisa de uma avaliação psiquiátrica com brevidade.

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    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Psiquiatria
    Rio de Janeiro / RJ
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.