Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
Bom dia, até o momento não existe na literatura relatos de cura do transtorno bipolar, pois se trata de doença crônica, sendo que quem sofre dessa doença precisa usar sempre o medicamento. Porém, tenho dois pacientes que já estão por mais de um ano sem usar medicamentos e estão bem, sem recaídas. Essas curiosidades às vezes ocorrem na medicina.
-
Na verdade não existe um questionário especifico. A compulsão pelo sexo também é chamada de ninfomania, o diagnóstico desta condição é feito por um psiquiatra, existem vários tratamentos para a compulsão sexual, pois é considerada um transtorno do impulso.
-
Sim. Existe uma "escala de rastreamento" que foi testada e validada por uma equipe do Proad, Programa de Orientação e Assistência a Dependentes, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo foi publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria.
A escala foi adaptada para o nosso contexto sociocultural, tomando como referência os critérios de dependência de sexo propostos pelo pesquisador Aviel Goodman.
Teste a sua dependência de sexo
Responda as perguntas elaboradas pelo Ambulatório de Tratamento de Sexo Patológico e veja se você pode sofrer de compulsão sexual.
Escala de Rastreamento de dependência de sexo (SILVEIRA et al., 2000)
Se você responder a seis ou mais respostas afirmativamente, você tem uma chance maior de ser dependente de sexo e deve procurar um diagnóstico profissional.
"Esta é uma escala de RASTREAMENTO, e não DIAGNÓSTICO, ou seja, quem pontuar o suficiente nela deve se submeter a uma avaliação mais cuidadosa com um profissional qualificado, antes de se achar um dependente de sexo de carteirinha", alerta o Dr. Aderbal Vieira Filho, do Ambulatório de Tratamento de Sexo Patológico - PROAD - da Unifesp.
1. Você sofreu abuso sexual quando criança ou na adolescência?
Sim
Não
2. Você tem assinado ou comprado regularmente revistas pornográficas?
Sim
Não
3. Seus pais tiveram problemas de ordem sexual?
Sim
Não
4. Você frequentemente se percebe preocupado com questões sexuais?
Sim
Não
5. Você acha que seu comportamento sexual não é normal?
Sim
Não
6. Sua (seu) esposa(o) ou companheira(o) se preocupa ou até mesmo reclama de seu comportamento sexual?
Sim
Não
7. Para você é difícil interromper seu comportamento sexual mesmo sabendo que é inadequado?
Sim
Não
8. Você chega a se sentir mal por causa de sua conduta sexual?
Sim
Não
9. Sua conduta sexual já causou problemas a você ou à sua família?
Sim
Não
10. Você alguma vez buscou ajuda para lidar com comportamentos sexuais de que não gostava?
Sim
Não
11. Você já chegou a se preocupar com o fato das pessoas descobrirem a respeito de suas atividades sexuais?
Sim
Não
12. Alguém já se feriu emocionalmente devido à sua conduta sexual?
Sim
Não
13. Alguma de suas atividades sexuais é ilegal?
Sim
Não
14. Você já se prometeu deixar de fazer alguma coisa relacionada ao seu comportamento sexual?
Sim
Não
15. Você já fez alguma tentativa de interromper algum aspecto de sua conduta sexual e acabou não conseguindo?
Sim
Não
16. Você tem que esconder dos outros algum aspecto de seu comportamento sexual?
Sim
Não
17. Você já tentou parar de fazer alguma coisa relacionada a sua atividade sexual?
Sim
Não
18. Você já achou que o seu comportamento sexual era degradante?
Sim
Não
19. Sexo é para você uma forma de escapar de seus problemas?
Sim
Não
20. Você se sente deprimido após fazer sexo?
Sim
Não
21. Você já sentiu necessidade de deixar de praticar alguma forma de comportamento sexual?
Sim
Não
22. Sua atividade sexual interfere com sua vida familiar?
Sim
Não
23. Você já manteve práticas sexuais com menores de idade?
Sim
Não
24. Você sente que é controlado por seu desejo sexual?
Sim
Não
25. Você sente que seu desejo sexual é mais forte do que você?
Sim
Não
FONTE : Ambulatório de Tratamento do Sexo Patológico - PROAD - Unifesp
-
Na verdade pode ser que seu marido tenha um transtorno de personalidade obsessivo compulsivo ou o toc. Para realmente ter certeza, procure um psiquiatra na sua região. O tratamento é bem eficaz e soluciona o quadro, possivelmente precisará de uma medicação, as mais usadas são os antidepressivos.
-
No seu caso, acredito que o ambiente em que você está inserida contribui bastante para a maneira que você está reagindo, os conflitos frequentes e as discussões, em um ambiente onde deveria haver amor, só prejudicará a maneira de você reagir aos conflitos. Geralmente as drogas produzem um alívio momentâneo da raiva, porém, com o uso prologando, você trocará um problema por outro. Procure um psiquiatra.