Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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O diagnóstico de TDAH (transtorno de déficit de atenção com hiperatividade) deve ser confirmado por um psiquiatra, bem como serem realizados exames complementares e teste cognitivo comportamental (geralmente feitos por Psicólogas).
Como acomete a vida da criança em geral, iniciar a medicação é fundamental! Sempre sob supervisão de profissionais competentes. -
Sugiro que você agende uma consulta com um psiquiatra da infância e adolescência para melhor investigação diagnóstica. Caso o diagnóstico seja realmente Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, pode ser necessário o uso de medicação e, muitas vezes, o encaminhamento à psicoterapia.
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A hiperatividade é um sintoma do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), existem várias intervenções possíveis. O tratamento deve ser multidisciplinar (psicologia, tratamento medicamentoso com acompanhamento psiquiátrico, psicopedagogia, fonoaudiologia entre outros).
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Olá. Existe o transtorno de conduta restrito ao contexto familiar, o não socializado, o socializado e outros mais. Também existem transtornos de condutas mistos associados a outras alterações (ansiedade, medo, etc.) . É importante avaliar o foco do transtorno para assim poder ter uma visão melhor sobre onde agir.
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Pode-se falar em transtorno de conduta de uma forma mais ampla, quando o adolescente apresenta quaisquer comportamentos difíceis de lidar, tanto no contexto familiar quanto no profissional ou escolar.
Existe, também, uma forma mais grave de transtorno de conduta, que requer a presença de vários (pelo menos três) comportamentos que vão contra as normais sociais e os direitos dos outros: agressões repetidas, roubos, maus tratos a animais ou pessoas, "bullying", comportamento incendiário, desrespeito repetido às proibições impostas pelos pais, mentiras repetidas, atividade sexual forçada, destruição de bens pertencentes a outras pessoas.
Dar um bom exemplo aos filhos e uma educação religiosa podem ser úteis mas, infelizmente, frequentemente não são suficientes, pois as crianças e adolescentes se encontram expostos a uma série de influências sociais, principalmente as de amigos. Assim como, infelizmente, o uso da maconha é considerado normal, por muitas pessoas, é frequente jovens utilizarem esta erva. Felizmente, APESAR DE ELA SER PREJUDICIAL, COM CERTEZA, nem todos ficam dependentes e uma grande parte das pessoas para de usar, na idade adulta. Entretanto, a dependência não é o único problema causado pela maconha, pois problemas respiratórios e dificuldades de memória também podem ocorrer. Além disto, mesmo o uso infrequente de maconha pode levar a surtos psicóticos (situações em que a pessoa começa a ter delírios e/ou alucinações e perde seu vínculo com a realidade).
Um dos aspectos mais importantes para evitar-se o consumo de drogas é acompanhar o adolescente muito de perto, conhecendo seus amigos, os pais de seus amigos (inclusive conversando com eles a respeito de seus problemas com seus próprios filhos, que podem ser parecidos com os seus), indo à escola falar com os professores e orientadores, sabendo quais são as dificuldades que seu filho apresenta no meio escolar.
Finalmente, é interessante que seu filho converse com uma psicóloga; se você puder participar da conversa ou procurar um auxílio psicológico também para você, pode ser ainda melhor.
Uma avaliação com um psiquiatra pode ser útil para seu filho, tanto para verificar o grau de abuso que ele faz da droga, quanto para diagnosticar quadros de ansiedade, depressão, déficit de atenção ou outros transtornos psiquiátricos que podem predispor ao uso de maconha e a desvios de conduta.