O Rivotril* (clonazepam), dependendo da dose, do tempo de uso e da sensibilidade individual, pode trazer até riscos de vida, se retirado abruptamente, deve ser sempre retirado sob supervisão médica. Os sintomas mais frequentes, se a sobreviver e não tiver sequelas, podem desaparecer em alguns dias, porém há casos de abstinência protraída e mesmo casos nos quais os sintomas de abstinência desaparecem após alguns dias (menos de uma semana) e reaparecem, após algumas semanas (até 15 dias, aproximadamente) e permanecem por períodos prolongados.

Pode ter muitas causas como, por exemplo, acidente vascular cerebral, enxaqueca, neuropatia periférica. Pode também ter causas psiquiátricas, sobretudo em transtornos ansiosos e no transtorno de pânico.

O uso do Rivotril* (clonazepam), na imensa maioria dos casos, deve ser esporádico ou, se for contínuo, não deve ultrapassar algumas semanas. Não ocorre interação significativa com o naproxeno.

Deve conversar com um psiquiatra com experiência em uso indevido/mau uso de benzodiazepínicos, pois a retirada deve ser individualizada.

Deve sempre fazer retirada de benzodiazepínicos sob supervisão médica, de preferência de profissional que tenha experiência com uso de benzodiazepínicos e tranquilizantes. Infelizmente, sem avaliar seu caso, não há como fazer o diagnóstico do que está ocorrendo - e se está relacionado à retirada do clonazepam.