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TEM QUE TRATAR COM PSIQUIATRA PARA SAIR DAS DROGAS?

TEM QUE TRATAR COM PSIQUIATRA PARA SAIR DAS DROGAS?
  • Sempre se deve fazer uma avaliação inicial com psiquiatra, pois o psiquiatra é médico e verificará se, ao lado do problema das drogas, a pessoa tem uma depressão ou outro quadro que pode ser uma das causas do problema ou dificultar seu tratamento. Nestes casos, o problema pode, às vezes, ser tratado com medicações, o que facilita a pessoa a tratar do abuso de drogas.

    Além disso, alguns tipos de drogas, como o álcool, a heroína e o tabagismo podem ser tratados, em parte, com medicações: os remédios não acabam com o problema, mas facilitam muito seu tratamento. Mesmo nos casos da cocaína e da maconha, apesar de não existirem tratamentos definitivamente comprovados, em ALGUNS CASOS vale a pena tentar algum remédio (por exemplo, bupropiona da cocaína e acetil-cisteína na maconha).

    Após a avaliação com psiquiatra e depois de se discutir as vantagens e desvantagens de se usar remédios, o tratamento pode ser continuado tanto com um psiquiatra especialista em drogas ou um psicólogo (profissional que não é médico), também experiente com drogas.

    O tratamento do uso de drogas é prolongado e, antes que a pessoa pare definitivamente de usar, é frequente que tenha recaídas. Mas, vale a pena persistir porque, quanto mais tempo a pessoa se tratar, maiores são as chances de se livrar definitivamente do problema e, mesmo antes que isto ocorra, a tendência é do uso ir diminuindo e as recaídas serem menos frequentes e menos graves.

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    • Dr. Marcio Candiani
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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • É fundamental o acompanhamento de um médico durante o tratamento. Idealmente um psiquiatra

    No período inicial, de abstinência (quando há redução da dose ou retirada da droga), pode haver sinais e sintomas graves como tremor, sudorese, alucinações e até crises convulsivas que podem colocar o paciente em risco - no caso de alcoolismo, cocaína, crack e outros.

    Em muitos casos é preciso uma breve internação clínica (ou psiquiátrica) para a retirada inicial da medicação.
    Para redução de danos e manutenção da abstinência pode ser necessária uma internação mais prolongada.

    Como disse o colega, Dr. Ivan, é muito comum a associação de depressão, ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia em pacientes com dependência química.

    As drogas entram para aliviar o sofrimento, mas agravam os sintomas a médio prazo: o uso agudo do álcool reduz a tristeza e a ansiedade, por exemplo, mas seu uso crônico pode levar a depressão a quadros muito graves.

    Além disso, drogas lícitas (cigarro, álcool) ou ilícitas (cocaína, crack, maconha, heroína) podem provocar e agravar transtornos mentais como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia.

    Geralmente, pacientes com problemas psiquiátricos apresentam mais doenças clínicas (pressão alta, doenças do coração, enxaqueca, etc) e uso de drogas.

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    Dr. Marcio Candiani
    Dr. Marcio Candiani
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância E Adolescência
    Belo Horizonte / MG
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  • Sim, além de fazer acompanhamento com psicólogo, TO, Fono, etc. Um CAPS_AD pode ajudar bastante nestes casos.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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