Neurologia Pediátrica - Perguntas respondidas
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Olá,
nem sertralina, nem risperidona são indicados para o tratamento de convulsões ou de epilepsia.
A sertralina pode ser utilizada para sintomas de ansiedade, depressão ou TOC.
A risperidona é um neuroléptico e pode ser utilizado para irritabilidade, impulsividade, alucinações, delírios, alguns movimentos involuntários entre outras indicações.
Se quiser uma segunda opinião sobre o problema do seu filho, marque uma consulta conosco.
Atenciosamente,
 
Roger Soares
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Bom dia.
A sertralina é um medicamento utilizado principalmente para o tratamento de transtornos ansiosos, transtornos depressivos, podendo ainda ser utilizado para tratamento de transtornos de dor como cefaleia. Em algumas ocasiões, este também é utilizado para coadjuvante na perda de peso.
A risperidona é um antipsicótico mais moderno que apresenta menos efeitos colaterais como aqueles mais antigos (por ex.: haloperidol). Esse medicamento é muito utilizado para tratamento de agressividade e sintomas psicóticos. É utilizado em pacientes de todas faixas etárias.
Esses medicamentos não são utilizados para tratamento de epilepsia.
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Penso que é o primeiro passo.
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Bom dia.
Quando a criança está com dificuldade de aprendizado escolar deveria procurar um profissional que possui maior experiência com esse grupo de paciente como: neuropediatra, neurologista e psiquiatra. Existe um série de doenças que podem levar a criança a ter dificuldade na escola. Há problemas de ordem familiar, outros decorrentes de problemas ocorridos durante a gestação da criança, outros decorrentes de doenças neurológicas tais como: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, autismo, dislexia e discalculia, etc.. É de grande importância que a história clínica da criança seja colhida em detalhes e que seja realizado um exame neurológico completo. Exames complementares podem ser solicitados com intuito de confirmar ou afastar determinado diagnóstico. Relatórios emitidos pelas escolas podem auxiliar no diagnóstico.
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Quando a criança está com dificuldade de aprendizado escolar deveria procurar um profissional que possui maior experiência com esse grupo de paciente como: neuropediatra, neurologista e psiquiatra. Existe uma série de doenças que podem levar a criança a ter dificuldade na escola. Há problemas de ordem familiar, outros decorrentes de problemas ocorridos durante a gestação da criança, outros decorrentes de doenças neurológicas tais como: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, autismo, dislexia e discalculia, etc. O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade possui diversos medicamentos como opção de tratamento. Nota-se entretanto que o metilfenidato (Ritalina/Concerta) apresenta resultados superiores aos demais tratamentos. O compêndio de neurologia infantil (Pianetti e Fonseca) coloca que o metilfenidato é a droga com resultados melhores para o tratamento dessa doença. O grande problema dessa medicação é o preço elevado e a receita amarela que é muito burocrática a obtenção por parte dos médicos. O que tem ocorrido é o diagnóstico incorreto do TDAH com uso demasiado da medicação em crianças que não apresentam esse diagnóstico. É de grande importância que a história clínica da criança seja colhida em detalhes e que seja realizado um exame neurológico completo. Exames complementares podem ser solicitados com intuito de confirmar ou afastar determinado diagnóstico. Relatórios emitidos pelas escolas podem auxiliar no diagnóstico.
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O que sua filha vem apresentando a princípio sugere fortemente o diagnóstico de epilepsia. Quando o paciente apresenta pelo menos duas crises bem documentadas o diagnóstico é firmado. Importante frisar que existem dezenas de síndromes epilépticas. Será necessário uma consulta médica e a realização de pelo menos dois exames: eletroencefalograma e uma tomografia computadorizada do crânio ou ressonância magnética do crânio. Esses exames auxiliarão o médico a melhor identificar a causa dessas crises. Já existe a indicação de iniciar um medicamento anticonvulsivante que o médico irá receitar. Em uma parte considerável dos casos não há alterações importantes nos exames.