Geriatria - Perguntas respondidas
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Alterações na pele dos indivíduos com mais de 60 anos costumam ser provenientes do processo de envelhecimento cutâneo.
 
Observações realizadas mostram que mais de 50% dos idosos têm xerose (pele seca), que é a causa mais comum de prurido generalizado (coceira no corpo), e seu tratamento deve ser incluído na terapia inicial do prurido em todos os pacientes idosos.
 
De uma maneira geral, as alterações principais na pele dos idosos incluem: secura, aspereza, rugas, flacidez, uma variedade de lesões benignas e as neoplasias malignas.
 
Na terceira idade, as funções da pele decaem, o que a torna mais frágil e, portanto, mais sujeita às agressões do meio ambiente.
 
Procure seu médico para identificar a causa do seu prurido e definir o melhor tratamento.
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Além do que já foi citado, é importante que as pessoas se conscientizem do perigo de certos conservantes usados na indústria alimentícia. Há estudos que mostram que o glutamato monossódico, um tipo de sal realçador de sabor, pode provocar demência. Para saber se o alimento possui este sal, é preciso olhar os componentes no rótulo. Outro produto que já foi constatado como ligado à demência é o adoçante aspartame.
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São várias as causas. Falta de atividade cerebral, ou seja, ler bastante, praticar jogos manuais que estimulam o cérebro.
Fazer dosagem de Vitamina B12 e Vitamina D, se estiverem baixas, repor as vitaminas.
Medicamentos que estimulam a circulação cerebral. Neste caso, procure um neurologista. -
Pessoas idosas costumam se queixar de esquecimento. Muitas vezes, alta carga de estresse, uso de medicações inadequadas e déficit de atenção podem causar prejuízos à memória. Entretanto, não devemos entender que esquecimento seja uma característica do envelhecimento.
Existem causas potencialmente reversíveis para as alterações cognitivas, como doenças da tireoide, hematomas, deficiência de vitamina B12, depressão, tumores benignos, neurossífilis e hidrocefalia. Por isso, as causas de esquecimento devem ser investigadas assim que o sintoma se manifesta. Por outro lado, há as síndromes demenciais irreversíveis e a mais comum é a doença de Alzheimer, que não tem cura; entretanto, é possível evitar que sua evolução ocorra de forma dramática, com uso de medicamentos. Essa doença acarreta perda de funções como memória, orientação, atenção e linguagem.
A demência é causada por alterações no cérebro, que ocasionam perda de memória, inicialmente. Quando o comprometimento se agrava, o idoso perde até a habilidade de comer e de se vestir. A evolução da doença de Alzheimer é lenta e progressiva e seu diagnóstico é feito quando há comprometimento importante a ponto de interferir nas atividades diárias da pessoa.
Os tratamentos dependem do diagnóstico e visam a oferecer ao paciente e à sua família uma melhor qualidade de vida. Para isso, é importante o acompanhamento de uma equipe formada por vários profissionais, capaz de oferecer todo o suporte necessário para o bem-estar do idoso e de seus familiares.
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Uma boa opção, talvez a melhor, seria procurar um médico geriatra, pois as pessoas idosas tendem a ter mais de uma doença associada e precisam de um tratamento integral. Mesmo que um agravamento do quadro depressivo não possa ser descartado, existem outras possibilidades como distúrbios eletrolíticos, problemas neurológicos etc.
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A perda de peso no idoso, em geral, tem múltiplas causas. Perder peso nem sempre é sinal de doença grave, mas quando o início é repentino e a perda é importante, é necessário ir ao médico para identificar a causa e definir o tratamento adequado.
Algumas causas comuns de perda de peso são: câncer, diabetes, dificuldade para se alimentar, problemas orais, hipertireoidismo, depressão, infecções, doenças no fígado, uso inadequado de medicamentos, apetite reduzido e doenças cardíacas.
Um médico Geriatra pode ajudar a definir a hipótese diagnóstica para o paciente idoso e realizar a investigação e o tratamento desse sinal.
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Essa medicação é o Alendronato, usado para o tratamento de Osteoporose. Em 2,6% dos casos pode causar dores de cabeça e em menos de 1% dos casos também pode causar tonturas, ou seja, não são efeitos colaterais muito comuns, mas seria interessante você retornar ao seu médico e relatar esses fatos para que ele avalie a real causa e decida sobre a continuação da medicação. O que me pareceu estranho no seu relato foi a posologia da medicação a cada 8 horas, pois não é a posologia correta dessa medicação. Normalmente, indicamos o uso dela 1 vez por semana ou 1 vez ao dia a depender da sua dosagem. Retorne ao seu médico para a verificação correta dessa medicação.
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O geriatra é capaz de prevenir, avaliar e tratar doenças dos mais diferentes aparelhos do nosso corpo, sendo também o único especialista da medicina que se dedica a estudar o idoso e o processo de envelhecimento. Nesta área, o geriatria é referência para os outros especialistas. O acompanhamento geriátrico é destinado a pessoas idosas. Originalmente a Organização Mundial da Saúde (OMS) definia que esta idade mínima era de 65 anos para países desenvolvidos e 60 anos para países em desenvolvimento. No entanto, com o fenômeno mundial do envelhecimento, cada vez mais temos considerado a idade mínima de 65 anos para se definir um idoso. Para iniciar um acompanhamento geriátrico, primeiro é necessário ser idoso e desejar ter um médico responsável pela sua saúde de forma ampla. Outro bom motivo para iniciar esse acompanhamento especializado é querer envelhecer com saúde e prevenir doenças que costumam aparecer nessa fase da vida.