Em algumas ocasiões, o edema (inchaço) pós-operatório "encharca" os tecidos e ainda assim há mais produção de líquido que fica colecionado em"lagos"e que é chamado de seroma. Este pode drenar espontaneamente por uma parte da ferida operatória, incluindo o umbigo. Geralmente, quando o médico assistente faz o diagnostico de seroma, opta por fazer punção para retirada do mesmo (tal punção pode ser repetida posteriormente até que o problema esteja resolvido).

Recomendo procurar quem lhe operou.

Se no exame físico for constatada uma lipodistrofia (comumente chamada de culote), a indicação de uma lipoaspiração poderá ser correta.

Você diz cirurgia de culote: precisa especificar o que a incomoda. Há possibilidades.

Você deve ser submetida a uma consulta médica, de preferência com o colega que a operou. Ele determinará os exames necessários para o diagnóstico e eventual tratamento.
Exames de imagem (ultrassonografia de parede abdominal), cultura da secreção, hemograma e outros exames poderão ser solicitados.

Procure um especialista, dentre as possíveis causas há uma patologia chamada permanência do ducto-onfalomesentérico que pode causar a expressão pelo umbigo. Pouco provável que seja devido à cirurgia.

Fale com seu médico.

A recomendação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da qual sou membro titular especialista, recomenda que preferencialmente, por pretender-se a maior segurança possível, se evite associar cirurgias que prolonguem muito o ato cirúrgico. Em alguns casos, a associação de abdominoplastia e implantes mamários de silicone (próteses) é possível, obedecendo os critérios de segurança.

O período de recuperação varia em função de vários fatores. Qual a técnica utilizada; como transcorreu a cirurgia e o pós-operatório; que tipo de atividades o paciente necessita voltar a fazer. Muitas vezes digo a meus pacientes que não se trata exatamente do que fazer, mas sim como fazer.

Em média 20 dias!