Nefrologia - Perguntas respondidas
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Devemos procurar algum refluxo vesicoureteral na sua filha, procure um nefro para resolver esta condição clínica.
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Bom dia! Em primeiro lugar é uma questão de necessidade... só se beneficia de um transplante quem já está com função renal esgotada - isso significa em geral menos de 10 ml/min de filtração glomerular - 10% do normal para vc ter uma ideia aproximada (existem exceções, principalmente em transplantes rim-pâncreas conjugados). Em geral, nessas situações o paciente precisa de hemodiálise ou diálise peritoneal para sobreviver. Há também uma questão de legislação envolvida -- paciente que não esgotou função renal não pode estar em lista, em detrimento daqueles que já estão em diálise...
Mas pode-se, em transplantes inter-vivos (doação entre familiares), com pacientes que acompanham com nefrologista no longo prazo, deixar tudo "engatilhado", de modo que quando o paciente for precisar diálise, ele recebe o rim do doador vivo.
Importante fazer o acompanhamento com seu nefrologista e conversar sobre esse assunto para esclarecer o caso específico.
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Bom dia! A doação renal no Brasil só pode ser feita entre parentes de sangue, constituindo-se em exceção aquela feita entre cônjuges. Desse modo, se houver algum familiar seu que esteja precisando e podendo receber um transplante (em geral fazendo diálise), deve procurá-lo para conversar com o nefrologista que o atende, que então avaliará a possibilidade real.
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A doação de rim no Brasil é sempre voluntária e pode ocorrer em dois momentos: pós morte, quando autorizado pela família e o receptor sai da lista de pacientes inscritos para transplante, ou em vida, nesse caso a doação é autorizada para parentes até primos (popularmente primos de primeiro grau) ou cônjuge.
Neste segundo caso, o doador deve ir a consulta com equipe de transplante junto com o paciente que irá receber o Rim.
Atenciosamente,
Felipe A. Magalhães
médico nefrologista