Depende. Se no caso a hidrocele estiver associada à hérnia, deve-se operar, pois não irá melhorar sozinho (tanto da hidrocele, como da hérnia). Nesse caso, a cirurgia está indicada. Os riscos são inerentes de qualquer procedimento que requeira anestesia.

Normalmente, a hidrocele em bebê não tem indicação cirúrgica. A não ser que esteja associada a uma hérnia inguinal.
Todo procedimento cirúrgico tem riscos cirúrgicos e anestésicos. Porém, as cirurgias realizadas por profissionais experientes têm seus riscos minimizados.

Sim, o mesmo tempo.

A recuperação é a mesma.

Sim. Basta ter cuidado no pós-operatório, seguindo as orientações do cirurgião pediátrico que fizer o procedimento.

Não existe um peso definido, o ideal é que já estaja andando, pois a movimentação ajuda a musculatura perineal. Um ano de idade, 10 kg.

Crianças são operadas de anomalia anorretal até recém-nascidas. Tudo vai depender do tipo da anomalia. A técnica cirúrgica a ser realizada vai depender do tipo da anomalia e da experiência do Cirurgião.

No serviço em que trabalho, adotamos a seguinte conduta: em muitos casos de meninas e em alguns casos de meninos, realizamos o tratamento em tempo único, nos primeiros dias de vida, após as avaliações complementares pertinentes. Nos casos em que não é possível a realização o tratamento em tempo único: colostomia em dupla boca, anoplastia com 3 a 6 meses de vida e uma terceira operação para fechamento do estoma até cerca de um ano de vida, a depender da evolução da cicatrização da região anal.

Não é o ideal. Geralmente se faz a reconstrução perineal e uns 3 meses depois o fechamento da colostomia.

Nos casos em que não é possível a realização do tratamento em tempo único, sem colostomia, o paciente é submetido à colostomia em dupla boca, logo após o nascimento, anoplastia com 3 a 6 meses de vida e uma terceira operação para fechamento do estoma até cerca de um ano de vida, a depender da evolução da cicatrização da região anal. Não há como realizar o fechamento da colostomia no mesmo tempo da anoplastia ("construção do ânus"), uma vez que a colostomia tem a função de proteger a região anal durante seu processo cicatricial, evitando infecções na região anal e complicações locais.

O ideal é realizar uma em cada tempo. Primeiro a reconstrução do ânus e depois o fechamento da colostomia.

Você deve procurar um especialista nessa área, em geral, cirurgião plástico.